Ostentação: a diferença entre o que se pode e o que se deve fazer
Um dia eu estava comentando sobre o preço das coisas e disse
para um amigo que eu não podia comprar um Louboutin, ele me corrigiu dizendo
que eu podia sim, só que não devia. Essa colocação dele mudou muito a minha
visão entre aquilo que posso e aquilo que devo fazer. Sim, eu posso comprar um
Louboutin. Talvez não possa comprar um por semana, mas posso ter um ou mais
Louboutins na minha sapateira, se eu quiser, afinal eu trabalho e ganho, o
dinheiro é meu e posso fazer dele o que eu quiser, mas não devo comprar algo
tão caro e tão efêmero quanto um sapato Louboutin. Um Louboutin seria um sapato
para usar pouquíssimo tempo e colocar de lado.
Por que estou falando isto? Estou falando isto porque vejo
muita gente comprando o que não deve, ou pior ainda, comprando o que não pode e
não deve comprar. Eu estou cansada de ver bolsas Louis Vuitton em restaurantes
e festas que eu sei muito bem que não estão pagas.
As pessoas compram o que não podem pagar por pura ostentação. Tudo bem que você ostente o que tem, mas ostentar o que não tem, se endividar por algo que você não tem como pagar é que me faz cismar. O que faz uma pessoa meter o pé na jaca e comprar um carro além das suas posses? Sei de muita gente que paga aluguel, sofre um bocado para colocar comida na despensa, mas está com um carro 2.0 financiado na garagem.
As pessoas compram o que não podem pagar por pura ostentação. Tudo bem que você ostente o que tem, mas ostentar o que não tem, se endividar por algo que você não tem como pagar é que me faz cismar. O que faz uma pessoa meter o pé na jaca e comprar um carro além das suas posses? Sei de muita gente que paga aluguel, sofre um bocado para colocar comida na despensa, mas está com um carro 2.0 financiado na garagem.
Minha mãe era muito dura comigo. Ela sempre me deu tudo e
até bem mais do que eu precisava, mas, depois de adulta, se eu queria comprar
algo e não tinha dinheiro suficiente, eu poderia pedir emprestado para ela.
Empréstimo de mãe para filha, sem juros e nem correção monetária, mas ainda
assim era empréstimo, não era doação. Muita gente a criticava, pois eu sou
filha única e única herdeira, mas ela estava certa. Poucas vezes pedi
empréstimos para ela, e se o fiz foi mais influenciada por um ex-marido que
queria dar um passo maior do que a perna do que por necessidade. Ela criou em
mim uma responsabilidade muito grande por dinheiro e pelas minhas contas. Nunca
me atolei em dívidas, nunca pedi nada emprestado para ninguém e vivo de acordo
com as minhas posses.
Acho que deveria ter uma disciplina nas escolas ensinando às
pessoas a se aceitarem como são, com aquilo que podem ter.
Entenda, não estou dizendo que as pessoas não devam ter ambição, não posam querer crescer na vida e conseguirem mais do que tem, mas existe uma diferença grande entre ambição e ganância, e quando a ganância dá a mão para a ostentação, a coisa fica grave!
Isto impediria muita gente de se atolar em dívidas que não precisaria fazer, só para ter aquilo que não necessita! Evitaria assaltos e homicídios, pois é muito raro alguém roubar ou matar para suprir uma necessidade. Roubam e matam para conseguir aquilo que não precisam, não podem ter e não devem.
De certa maneira, alguém que se endivida sem precisar e sem ter como pagar, está muito próximo do bandido, que rouba também sem necessidade, apenas por ostentação.
Entenda, não estou dizendo que as pessoas não devam ter ambição, não posam querer crescer na vida e conseguirem mais do que tem, mas existe uma diferença grande entre ambição e ganância, e quando a ganância dá a mão para a ostentação, a coisa fica grave!
Isto impediria muita gente de se atolar em dívidas que não precisaria fazer, só para ter aquilo que não necessita! Evitaria assaltos e homicídios, pois é muito raro alguém roubar ou matar para suprir uma necessidade. Roubam e matam para conseguir aquilo que não precisam, não podem ter e não devem.
De certa maneira, alguém que se endivida sem precisar e sem ter como pagar, está muito próximo do bandido, que rouba também sem necessidade, apenas por ostentação.
Imagem via tumblr, desconheço a autoria. Montagem e frase, minhas.
Bom dia, Betty! Concordo plenamente com a ideia de que deveríamos aprender isso na escola. De preferência, mesclado com economia básica! Imagina quantos problemas seriam evitados se todo mundo aprendesse desde cedo a não gastar mais do que ganha? Viveríamos em um mundo completamente diferente! Que necessidade/carência é essa de aceitação em que as pessoas estão dispostas a afundar em dívidas mas não podem oferecer um ouvido atento para o sofrimento do próximo?
ResponderExcluirOi Rosa,
ExcluirAcho que envolve uma carência mesmo, uma carência emocional, é claro, mas está carência, esta falta de resolução pessoal, acaba afetando todos à volta desta pessoa que se endivida e não tem como pagar. Em primeiro lugar ela afeta o credor, mas afeta também à sua família e a sociedade agindo desta maneira.
Eu posso entender e ser solidária com alguém que deve no mercado para colocar comida na mesa para sua família, mas não consigo ser solidária com quem deve uma bolsa de griffe.
Oi Betty,
ResponderExcluirah, como eu falo isso na minha vida! Em tempos de redes sociais então, o que a gente vê de aberração. E pior que vc conhece as pessoas e sabe como é a real situação da vida, e fica vendo as fotos e pensando...affff.... e olha: as pessoas não ostentam só coisas. Ostentam relacionamentos. Não sei o que é pior!!!
Beijos,
Luciana
Eu não tinha parado para pensar na ostentação de relacionamentos! Puxa, isto já daria outro post, pois conheço famílias que são totalmente desestruturadas, mas que posam no FB como meus queridos filhinhos (os queridos filhinhos foram presos por crime grave!).
ExcluirO que eu já vi de casamento detonado e o casal posando de férias em NY como se estivessem em lua de mel... aham...
ExcluirOla bom dia, amei seu texto, tem muita gente que vive de status, que deve o mundo e o fundo, não sei se é vergonha de ter vida simples mas digna, não entendo por que um cidadão compra um carro do ano e financia em várias parcelas se ta devendo o aluguel onde mora, o certo não seria ter a casa primeiro ou vai morar dentro do carro, definitivamente não entendo, não sei se é mente fraca, influencia, bom a minha mãe assim como a sua sempre me ensinou a cuidar do meu dimdim, e a saber dar valor a tudo, e não sair desperdiçando o que não tem, amei seu post, são poucas pessoas que tem coragem de escrever sobre esse assunto, acho sim que deveriam ensinar na escola como guardar, investir, assim criaríamos cidadãos mais conscientes, beijão e tenha uma ótima quarta.
ResponderExcluirOi Alessandra,
ExcluirEu convivo com uma família que pagava aluguel e tinha um terreno muito bem localizado. Um dia tive a coragem de perguntar porque não vendiam o terreno e não compravam uma casinha na periferia, ao menos seria própria, mas não queriam morar na periferia. Acredite se quiser, venderam o terrena o compraram um carro top. Moram de aluguel até hoje, só que não estão mais na casa com piscina que alugavam. Agora pagam aluguel numa casinha de periferia.
Quando vejo uma atitude destas fico me perguntando se as pessoas bebem! O que dopou estas pessoas ao ponto de ficarem sem ter onde morar por pura ostentação?
Excelente matéria Betty! Sou contra ostentação, e até quando guardo dinheiro pra comprar uma máscara mais cara ainda assim gosto de colocar outros produtos BBB que são ótimos, porque necessariamente não precisamos gastar tanto pra ter resultados efêmeros, enfim... eu vejo muito disso, e pior, já fiz até post que deixa a dispensa vazia pra fazer progressiva!!!
ResponderExcluirComo diz minha mãe, muda-se a situação, as pessoas não mudam, até que sofram as consequências.
Beijos
Bom dia!
OI Lu,
ExcluirJá vi gente que não muda nem sofrendo as consequências!!!
kkkkkk primeiro e ri litros da frase , depois adorei sua colocação Betty ótimo texto .
ResponderExcluirOi Monikita,
ExcluirA frase da imagem era para integrar o post, mas resolvi criar um banner com ela, pois, por si mesma ela já diz tudo.
Concordo com suas palavras! Uma vez ouvi a frase(não lembro de quem), "Tudo posso mas nem tudo me convêm" e meditei sobre isso...realmente temos que pensar bem o que podemos e o que devemos.
ResponderExcluirSua mãe estava certíssima quando agiu assim com você. Lá em casa as coisa também não eram tão facies.
Economia deveria está mesmo no currículo escolar, isso mudaria muita coisa e criaria nas crianças responsabilidade com o dinheiro.
beijão
issoeoqueamo.blogspot.com.br
Oi Milla,
ExcluirMinha falava: "Dinheiro não aceita desaforo". Acho que ela estava pra lá de certa.
Betty concordo com você.
ResponderExcluireu cresci em uma família humilde, mas graças a deus com muita dignidade.
se gastava o que se podia, e so o necessário para VIVER.
hoje se quisesse posso me permitir muitas coisas, mas como diz seu amigo, sei que não devo.
nunca fui ligada a marca, compro o que gosto e esta bem em mim, sem pensar de que marca è. aqui a maioria das pessoas não se ligam em marcas, mas vejo que ai, as pessoas olham muito a marca das coisas.
baci
http://fifiacrocheta.blogspot.it/
Oi Edna,
ExcluirMas aí, na Itália, tudo é de marca, diferente daqui que temos que importar o que vc compra por um preço ótimo. Acho que é por isto que as marcas ganham tanta importância no Brasil.
Oi Betty!
ResponderExcluirApoiada! Adorei a postagem e é uma triste realidade.
Aqui no trabalho as pessoas ganham bem, e não tem um imóvel próprio. Possuem carro, pagam aluguel, usam perfumes caros e ostentam roupas caras parceladas em várias vezes. Mas ainda pagam aluguel.
Eu admito que amo perfumes importados, e compro quando posso. Mas são as únicas coisas caras e de "marca" que tenho. E pago.
Atualmente estou com meu imóvel próprio encaminhado, e dará certo todo o caminho porque esse é um objetivo meu.
Mas é muito feio você ver pessoas que ganham bem melhor que eu vivendo luxuosamente, tirando onda de que pode tudo e atolado em dívidas, contas e por aí vai.
Eu só compro o que posso comprar e o que devo comprar.
:**
Oi Bárbara,
ExcluirEu sigo seu blog há bastante tempo e sei bem que você é uma pessoa de bom senso, uma das pessoas mais coerentes que conheci.
Oi Betty
ResponderExcluirVivemos em um mundo de aparências, as pessoas querem ostentar para serem aceitas nos ciclos sociais.
Ai vale pensar estamos vivendo para nós ou para os outros?
bjokas =)
Acho que até temos que viver para os outros, mas não na ostentação. Temos que viver para os outros e pelos outros, por não sermos sozinhos e é aí que nasce a solidariedade. Mas sei bem o que você está falando. Ostentação não faz bem a ninguém!
ExcluirOlá!
ResponderExcluirÉ um assunto complexo, kkkk
Eu fui criada igual a vc! Sempre controlada, e qdo quero algo batalho, guardo e consigo...agora a geração atual não sabe o q. é isso quer tudo pronto e pra já...esse é o problema...
Um super bjo!
Alê - Bordados e Crochê
Fã Page
Então está na hora de educarmos a geração atual para não criarmos bandidos ou descontentes no futuro.
ExcluirMuito interessante esse texto, gostei e com certeza consegui refletir sobre, eu sempre digo que não posso comprar...
ResponderExcluirBeijos
Oi Re,
ExcluirA gente pode comprar muito mais do que pensa, é só parar para pensar, mas será que deve?
É verdade Betty, já vi gente sem dinheiro para pagar supermercado, mas pagando prestação de ifone, de carro novo, nossa, uma vida de aparências. Para que isso? Insegurança ou falta de confiança na vida, ou mesmo inversão de valores, trocando o Ser pelo Ter.
ResponderExcluirExceto pelos livros e filmes acho que consumo pouco. Tenho uma estratégia que não falha: nunca ando com o cartão de crédito na bolsa. Se eu encontrar algo que deseje muito e me faça voltar depois na loja com o cartão para comprar, é porque vale a pena.
Bjs querida e ótima semana
Oi Cris,
Excluireu ando só com cartão, para evitar comer porcaritos. Sabe aquele cafézinho? se eu estiver só com o cartão, eu não tomo. Mas estou aprendendo a me dar 48 horas. Estou evitando compras por impulso.
Betty, my dear, olá! E não é? Que post bacana; que crônica para ser lida e relida por todos nós, independente se nos encaixamos ou não, porque, certamente, conhecemos pessoaS que agem assim.
ResponderExcluirJá desisti Betty de tentar entender esse mecanismo ' ostentação' que tanto vejo e percebo. O que as pessoas não fazem, como se auto-mutilam, se auto-agridem e se afundam para apresentarem-se "mascaradas" na sociedade, no bairro, nas garagens e halls de Edifícios e na família (pode incluí-la porque o mecanismo ostentação começa nesse setor, família).
Eu poderia ficar aqui contando-lhe casos e mais casos e ainda sobrariam mais. Morando no Rio de Janeiro, de frente pro mar, vejo cada coisa Betty... que me entristece exatamente pela leitura que a ostentação não é para a pessoa, é para "atingir" outras pessoas. Isso quando a bolsa, a roupa e os sapatos não são os genéricos huahahaaaa
Meu apê esta em obra porque precisa (havia infiltração do andar de cima, rachaduras etc inclusive) e não é que teve vizinha que fez obra para não ficar "pagando" uma de falida?! Ficamos aqui em casa pasmos e depois gargalhamos alto pela criancice, pela falta absoluta de maturidade.
O que não faz a falta de segurança; de personalidade, de uma auto-estima e de confiança em si. O bacana esta, exatamente, em entender que quem tem grana, não a exibe. Esconde até dizer chega porque é elegante, educado e classudo. O entendimento vem daí.
beijos mais.
Sobre a não ostentação, comentei estes dias com meu marido. Fui no aniversário da minha neta, em São José dos Campos. Minha filha é engenheira da Embraer e quase todos os presentes também eram engenheiros. Acredite se quiser, não vi uma única bolsa Louis Vuitton por lá, e olhe que aquele povo é a nata da engenharia brasileira. Todos são muito bem pagos, mas ninguém ostenta!
ExcluirIncrível, mas ostentação é para quem tem falta de algo, não apenas de $, mas de amor próprio, de bom senso, de juízo...
Perfeita colocação, Betty! Adorei o seu texto. É mesmo, alguns objetos podemos ter mas não deveríamos comprar. Sou também como vc, prefiro não me atolar em dividas. Prefiro viver sob minhas condições. Ter o carrinho que eu possa pagar, minhas coisinhas que eu possa viver sem estar com a faca no pescoço.
ResponderExcluirBeijos
Adriana
Eu sou mega controlada. Se tenho é pq paguei por aquilo, não me endivido e na maioria das vezes compro até menos do que posso gastar.
ExcluirBetty, perfeito o texto e apropriado para o momento em que estamos vivendo, onde as pessoas compram não aquilo que necessitam, mas aquilo que o vizinho ou amigo tem. Hoje, antes de iniciar uma amizade, as pessoas querem saber que carro você tem, onde você mora e qual é a sua profissão. Não gosto de me "aparecer", tenho vergonha, tanta vergonha que não falo pra ninguém do meu convívio que eu tenho um blog, justamente para não parecer que estou ostentando as coisas que tenho ou sei fazer.
ResponderExcluirbjk
Sabe que eu já tive vergonha de dizer que eu tenho um blog? Hj estou me assumindo blogueira e está virando profissão, além do mais, meu marido tem o maior orgulho e espalha para todo mundo.
ExcluirOi, Betty
ResponderExcluirA tempos não venho aqui, só tenho visto mas suas novis no Facebook...enfim , gostei muito desse post hahaha
Adorei isso "Tem muito bocão de MAC que deve pra revendedora da Jequiti" é bem assim mesmo, me lembrou o famoso ditado "Come sardinha e arrotar caviar", meu Deus, como tem gente assim, conheço vários! Lembro de uma parente que tinha dinheiro pra comprar um apartamento à vista em Urca (que era o sonho dela), mas preferiu gastar numa festa de casamento luxuoso pra agradar a uns, dps foi viver de aluguel e só agora depois de 20 anos fez um financiamento pra comprar um ap e na Tijuca...nunca teria feito isso!
Tbm acho que deveria ter uma disciplina nas escolas ensinando pessoas a se aceitarem como são e com que podem ter. Isso é bom sendo! Abraços
Gastos com festas então, nem se fala!!! Eu jamais arcaria com uma festa que não pudesse pagar, só para me promover ou para alguém de minha família ostentar o que não tem!
ExcluirEu tb ando falhando com visitas em blogs. Estou pra lá de enrolada e a medida que os blogs crescem, vão engolindo a gente.
Muita gente mora de aluguel e tem um bom carro na garagem mas as vezes nem é ostentação...quem trabalha em banco sabe o quanto é muito fácil comprar um carro 2.0, e o quão é difícil comprar um simples imóvel. Isso é politica do Brasil....que impõe barreiras para o cidadão comprar um imóvel e induz a compra de bens não duráveis.
ResponderExcluirNão sabia deste tipo de restrição a financiamentos! Mas a verdade é a seguinte, se a gente não priorizar, acaba comprando tudo financiado, jogando tudo em cartão de crédito. Se a gente quer mesmo algo, tem mais é que poupar.
ExcluirEi Betty
ResponderExcluirPerfeito, suas palavras foram ditas com propriedade, gostei muito e assino embaixo.
Um beijo
Oi Betty... aqui na minha cidade eu conheço pessoas que não saem de lojas e boutiques, compram e compram, mas vivem cheias de dívidas e nem pagam seus funcionários, conheço uma que vive de ostentação, trocou o carro só porque a amiga trocou... acho burrice isso, temos que viver conforme as nossas posses, minha Família me ensinou isso e passo também para meus filhos... prefiro mil vezes usar Hering e pagar corretamente a comprar roupas e sapatos de marcas caríssimas e ficar no vermelho (ou devendo!)... uma ótima postagem!! Beijosss
ResponderExcluirAqui em Bauru tem gente assim, mas onde dá para sentir mais o problema é em Jaú. Lá as fábricas de calçados crescem muito rapidamente e transforma em ricas pessoas da noite para o dia. Tudo que vem fácil, vai fácil. Os fabricantes, que não estavam acostumados com dinheiro, quando vêm aquela montante começam a gastar sem mais. Na primeira crise financeira, não se aguentam. É tanta fábrica abrindo e fechando em Jaú que chega a espantar.
ExcluirBetty,
ResponderExcluirAmei a crônica. Acho que antes de aprender na escola, é fundamental aprender em casa. Vejo os pais encherem as crianças de presentinhos sem necessidade e nunca dizem "não" - é pedir e no mesmo dia está na mão. Sempre gostei de comprar roupas e quando enchia o saco para ganhar, a resposta era "não, quando seu pai puder você vai ter". Com esta resposta aprendi a ter responsabilidade e não meter o pé na jaca.
Bjs
Oi Sandrah,
ExcluirEu era filha única de dois médicos, e deveria viver a larga, mas minha mãe não deixava. Fui ensinada que tudo o que deixariam para mim era uma profissão com a qual eu pudesse me sustentar, se deixaram mais, foi lucro, mas o meu salário deveria me bastar.
Olá Betty
ResponderExcluirEu quando vivia ao Brasil tinha necessidade de muitas coisas,comprava tantas roupas caresimas no cartão e cheque predatado.Ficava sempre devedora,isto era um circulo vicioso. Graças a Deus depois de quase 10 anos vivendo na Europa eu aprendi a me desmaterialisar. Cá tenho tantas facilidades de comprar tudo de marca com preços as vezes insignificantes,pois os saldos existe de verdade e eu compro pouquissimo. Não quero nunca mas me contaminar com este vicio de viver de aparência como no Brasil,dever o salario do ano todo para mostrar o que não é. Compro sim o que preciso,uso e gosto. Hoje eu invisto mas em viagens. Vejo gente até mesmo da minha familia que só usa roupas de marcas carésimas,casas um luxo e eu pergunto cmo consegue com esta crise no Brasil manter esta aparência? Ontem falava com meu irmão que o tinah comprado um perfume para ele azzaro,ele ama e que comprei porque estava nos saldos por 22 euros e ele me diz,mana comprei um por 400 reais eu quase infartei.Adorei o post amiga! O gatinho era perdido vinha no jardim e nós adotamos,João lhe deu o nome de Pupi,beijinhos
Oi Patrícia,
ExcluirO preço das coisas no Brasil é muito caro, pois pagamos muitos impostos em cima do que é nacional e mais ainda do que é importado.
Me lembro quando o Boticário abriu lojas em Portugal, foi uma gritaria das garotas brasucas, pois os produtos do boticário eram mais baratos no Brasil do que em Portugal. Daí a rede Boticário provou por A+B que a culpa não era da rede, mas sim dos impostos brasileiros.
Oi, Beth. Ótima postagem. Minha mãe me deu muitas lições de economia doméstica e,como você, acho que isso deveria ser ensinado nas escolas. Nos EUA já há aulas nas escolas. Muito bom o texto, viu? Beijos, Denise
ResponderExcluirOi Denise,
ExcluirNão sabia que tinha aula de economia doméstica nos EUA. Sei sim que o americano médio está endividado e que a dívida média de um cidadão americano, no cartão de crédito, é de U$ 15.000,00; o que acontece é que nos EUA a economia é mais forte e acaba dando suporte para os endividados sem que eles sintam tanto.
Betty que texto bem feito. Concordo plenamente. As pessoas estão mais preocupadas em ter do que ser. Ninguém quer te dar um tempinho do seu tempo senão for pra contar da ultima viagem a miame que fez e nem pagou ainda. Uma pena que o ser humano esteja tão egoísta com os outros.bjs
ResponderExcluirTem mais uma coisa, Carlinha, as pessoas estão tão sem substância que nem aproveitam a viagem que se endividam para fazer. Já vi gente embarcando para a Europa e dizendo que não curtia museu e nem coisa velha. que ia para a Europa curtir a night. Se esta pessoa tivesse um pouquinho mais de cultura, saberia que a Europa é um museu. Acho que se decepcionou com a viagem, pois curtir a night na Europa não é o forte.
ExcluirBetty e Carlinha, se puder dar um pitaquinho. Conheço "assim ó" de pessoas que acham que viagem é comprar até dizer chega. Que viajar é entupir cartão de crédito de compras, que aí sim, a viagem foi um sucesso! Fazem até open-house para familiares verem o que foi comprado 8oO
ExcluirViagens contemplativas, culturais e sociais é coisa de burguês, diplomata ou intelectual.
Pode isso?! Beijos mais
Oi Paula,
ExcluirConheço algumas pessoas assim... Não que eu não compre e não goste de comprar em viagens, mas viajar par dar uma de sacoleira, não faz meu estilo.
Também faço minhas comprinhas heheheheheh, mas daí, como vc muito bem observou, longe de "sacolagem". Bem longe, mesmo.
ExcluirOi Betty, ontem tentei deixar dois comentários aqui neste post e não consegui. Pois é, ostentar é feio, mas eu vejo como ostentação usar um "Louboutin"em um local inapropriado, agora não condeno quem tem o desejo de possuir um. Eu particularmente prefiro investir em uma bolsa no valor do Louboutin porque sei que a durabilidade é muito maior. Mas...cada um cada um. Já fui muito consumista e com a maturidade hoje compro com foco, com objetivo e sei gerenciar meu dinheiro e passei este valor para os meus filhos que sabem o que podem comprar e o que vale à pena comprar. Beijos!
ResponderExcluirNão condeno quem compra um Louboutin ou uma roupa de griffe, condeno quem faz isto sem ter como pagar. Se você ganha e quer ter um bem material, por mais efêmero que seja, o problema é seu, mas se você se endivida para ter um bem deste, que pode ser dispensado, o problema deixa de ser só seu e vira um problema social.
ExcluirOi Betty,
ResponderExcluirquando trabalhava numa grande empresa,os lojistas vizinhos me diziam que os maiores consumidores de marcas famosas eram os office-boys. Compravam roupas carissimas para pagar em muitas prestacoes. Hoje vejo as maes empregadas domesticas comprando iPhone para seus filhos em 15 prestacoes, e eu que posso comprar um aa vista nao tenho coragem. Acho que os valores dessas pessoas estao invertidos.
Bejim.
Já tive um pet shop que era muito bem frequentado. Nunca vi um rico, mas rico de verdade comprar sem questionar o preço, mas cansei de ver assalariados comprarem xampu importado para cães, sendo que não tinham como pagar. Existe sim uma inversão de valores.
ExcluirConcordo com seu ponto de vista. Mas quando eu vejo bolsas da L.V por exemplo, ja sei que sao falsas, rs. a gente reconhece de longe uma verdadeira, nao é mesmo? Bjs.
ResponderExcluirjuliamodelodemodelo.blogspot.com
A maioria que eu vejo é verdadeira mesmo, mas nem todas estão pagas. Pior é que eu acho aquelas bolsas LV feias d+!
ExcluirOi, Betty! Não acho que está tudo bem nem se você ostentar somente o que tem. A ostentação é presunçosa e exibicionista por definição. Procura enaltecer-se humilhando os menos favorecidos. Tem muita diferença entre usar algo que se tem com naturalidade, em uma situação adequada (vestir-se bem entre outras pessoas igualmente bem vestidas, durante uma festa, por exemplo) e ostentar (cobrir-se com símbolos de status para visitar os parentes pobres). Ostentação é sinal de pobreza de espírito. Demonstra riqueza (verdadeira ou falsa) e deselegância. Por isso mesmo que as anfitriãs verdadeiramente elegantes nunca usam roupas nem joias que humilhem seus convidados. Beijos!
ResponderExcluirDisse tudo, é deselegante. Quem ostenta é deselegante mesmo.
ExcluirGostei muito das suas palavras. Ganância é bem diferente de ambição; e ambição saudável é bem diferente daquela que leva a matar e morrer. Aqui em Salvador tem um grupo musical que canta um verso assim : "Se o poder é bom, eu também quero." Sim, quem não quer o que é bom e bonito?! E todos deveriam ter as mesmas oportunidades para escolher o que usar, o que ter, o que comer, mas...isso é outra discusssão...rs...Voltando, saber o limite é essencial! Ostentar roupas de grifes famosas, morar onde não pode, viver num mundo de fantasia, só para dizer a sociedade que tem poder(nesse caso,financeiro)?! Isso é ridículo!! A ostentação já é feia para quem tem grana,quem tem poder em qualquer nível, imagina para quem compra uma bolsa parcelada em 36 vezes! Infelizmente, vivemos num mundo de aparências, irei para o clichê: hoje, a maioria das pessoas, valoriza mais o ter do que o ser. Beijo grande.
ResponderExcluirBety, te aplaudo daqui!! é bem isso.
ResponderExcluirbj