Estereótipos – você tem preconceitos e nem sabe
Faz um tempo que a Folha de São Paulo
fez uma reportagem sobre estereótipos e de uma forma simpática provou que todo
mundo tem ideias estereotipadas sobre outras pessoas.
Na reportagem colocaram fotos de
pessoas vestidas com roupas normais, ou seja, calça jeans e camiseta (a
maioria) e perguntaram para algumas pessoas, que sempre encontravam essas
pessoas no seu dia a dia, se sabiam quem eram, mas ninguém reconheceu.
Mais abaixo estavam essas mesmas
pessoas com as roupas que usavam profissionalmente, ou seja, porteiros de
edifícios, policiais militares, atendentes de padaria, balconistas de farmácia
e outros. Vestidas profissionalmente todas eram reconhecidas pelas pessoas que
frequentavam os estabelecimentos ou locais de trabalho delas.
Sim, todos nós temos estereótipos de
pessoas, lugares e situações. Veja a definição de estereótipo na Wikipedia:
“Estereótipo é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação”.
Lá
também diz que o estereótipo é um motivador de preconceitos, mas não vou entrar
neste assunto agora.
Por que
estou falando de estereótipos? É que ontem notei que existem pessoas que têm
uma ideia estereotipada de mim.
Três
dias por semana eu faço ginástica funcional em uma academia e dois dias Pilates
na mesma academia, com uma fisioterapeuta. Sempre vou à academia com o
cabelo preso num rabo de cavalo baixo, mas ontem fui de cabelo solto, e levei
um elástico para prendê-lo quando entrasse na aula de Pilates.
Estava
esperando na ante sala quando me deparei com o meu instrutor da ginástica
funcional, que levou um susto e me disse que eu estava diferente. Expliquei que
eu não estava diferente, estava apenas de cabelo solto. Pois é, eu descobri que
para ele a Betty é alguém de roupa de academia e rabo de cavalo. Provavelmente
ele não me reconheceria num Shopping Center ou num restaurante com trajes civis
(brincadeirinha, comparando com trajes militares).
Todo
mundo tem estereótipos, quer a gente
admita ou não, e não são preconceituosos, não na maneira que definimos
preconceito de uma forma maldosa, mas eles nos ajudam a definir o nosso lugar
no mundo, como nos relacionamos com ele e com as pessoas que o habitam.
Lembre-se
que preconceito nada mais é do que pré conceito, ou seja um conceito
antecipado sobre algo ou alguém.
Não
fossem os estereótipos, em lugar da gente se dirigir ao balcão da padaria e pedir
para a atendente três pães, poderíamos nos dirigir ao senhor de terno que está
tomando um lanche e fazer o pedido. O mundo seria um bocado confuso sem os
estereótipos.
Os
estereótipos só se tornam perigosos quando rotulamos as pessoas com eles e não
damos chance para que elas nos mostrem o seu outro ou outros lados, porque na
verdade somos múltiplos e ninguém merece ser visto por um único ângulo.
Você já
sentiu que alguém tem uma imagem estereotipada de você?
Fotos SplitShire
Bom dia, Betty
ResponderExcluirOlha, eu acho este assunto bem complexo, não sei se entendi direito o que você tentou expressar, mas penso, não tenho certeza e nem conhecimento se alguém tem uma imagem estereotipada de mim.
Beijos.
Oi Cissa,
ExcluirÉ um susto quando vc descobre que, para o bem ou para o mal, ou nem tanto assim, vc tb é estereotipada para algumas pessoas.
Nunca parei para pensar nisso em relação a mim, mas acho que as pessoas me veem como uma pessoa hilária hahaha! Mas temos mesmo imagens preconcebidas de certas pessoas. Adoei o post, amore.
ResponderExcluirUm cheiro grande!
♥ DMulheres ♥ Instagram♥
Oi Sheyla,
ExcluirEu queria que me vissem como hilária, mas sou meio quietinha. Estou mudando, mas ainda falta muito para destravar a língua.
Oi Betty,
ResponderExcluirAcho que no geral rotulamos as pessoas pela maneira de ser ou de vestir. Não sei se sou estereotipada, mas acho que sou conhecida como uma pessoa séria e tenho um lado bem divertido que poucos conhecem.
Bjs❤
Abrir Janela
Eu sou quietinha, mas sou sarcástica e algumas pessoas sabem deste meu lado. Eu tento me controlar, mas quando vejo já soltei a bomba.
ExcluirE quando se deparam com a gente maquiada e arrumada? rs...
ResponderExcluirSuada e ao natural todas somos iguais né?
bjokas=)
Oi Bell,
ExcluirEu sempre ando maquiada, desde os 15 anos de idade. Já tive problemas de acharem que não era eu por estar de cara lavada...
Oi, Betty! Assunto que dá muito o que falar, hein... Tenho certeza que algumas pessoas me acham uma coisa e sei que, na verdade, essa imagem que fazem de mim, não corresponde de todo ao que realmente sou. Mas não tenho muito o que fazer. Em geral, a pessoa muda de opinião quando convive comigo. Mas quem não convive, fica com aquela impressão e isso às vezes me chateia. Venho tentando mudar com os anos. Beijos carinhosos, Denise
ResponderExcluirEste assunto dá outro post, sabia? Os chineses dizem que a primeira impressão que vc tem de uma pessoa são as suas características principais, as secundárias a gente vê com o convívio.
ExcluirMe lembrei do dia que vi o rapaz que faz as entregas de um mercadinho aqui perto de casa, indo à praia com a família.
ResponderExcluirAchei estranho, pois costumava vê-lo em outros trajes... Não por preconceito, mas por costume mesmo.
Adorei o post Betty, bjs!
É normal não reconhecermos as pessoas que vemos todos os dias quando as vemos em outras situações ou com outras roupas.
ExcluirQuerida Betty, nunca pensei sobre este assunto. Nem sei o que dizer, boa noite, beijinhos
ResponderExcluirJá é noite na Bélgica!!!
ExcluirAcho que pra cada lugar que a gente frequenta, tem-se uma imagem "estereotipada" de nós, na academia, no trabalho, na faculdade, na roda de amigos e etc. Mas acho que realmente o perigo está quando rotulam, ainda mais aqueles que sempre nos veem, porém nunca trocou uma palavra.
ResponderExcluirBeijos
http://bellyfcherry.blogspot.com.br/
Verdade. A convivência acaba mostrando os outros ângulos da pessoa e não apenas um.
ExcluirHello, Betty!
ResponderExcluirEu acho que isso acontece com todo mundo é normal.
As vezes me sinto um et, tem pessoas que encaram em mim, rs.
Sou tímida, não gosto que me olhem nos olhos.
Beijinhos ♥
Tb não gosto de gente encarada...
Excluirrsrsrs
Oi Betty... quando comecei a trabalhar em uma escola eu era bem quieta, afinal estava chegando queria ver o "terreno", aí o tempo foi passando e eu me soltando e um dia alguém me disse que me achava super metida, que não queria falar com ninguém... é o famoso pré conceito... beijosss!!!
ResponderExcluirJá enfrentei este problema por ser quieta... É muito chato.
ExcluirOi Betty,
ResponderExcluirEu notei principalmente um dia que precisei ir mais arrumada do que costume ao trabalho porque tinha um evento depois do horário, me trataram como se fosse uma celebridade hahaha.
big beijos
www.luluonthesky.com
Mas daí é bom, não é?
Excluirrsrsrs
Olha Betty, não tenho a menor dúvida que temos dentro de nós um pouco de hipocrisia e um pouco de preconceito. Lidar com estereótipos seria mais um desses defeitinhos que nós seres humanos insistimos em ter. Eu já me peguei com visões estereotipadas de algumas pessoas e já sofri muito com as delas.
ResponderExcluirJá sofri bullying em escola pública porque era a mais clarinha em uma escola de quase 80% negros. Além disso, me achavam metida, aliás, até hoje as pessoas dizem que tenho um ar de pessoa enjoada, mas se apaixonam por mim quando me conhecem de verdade.
Gostei muito do tipo de matéria que o jornal fez.
:**
Tb fui vítima de bullyning, mas não conheço ninguém que não tenha sido.Crianças são maldosas e atacam! O bullying diz mais a respeito de quem se incomoda com ele do que com a criança que o pratica, vez que toda criança faz! Minha mãe me ensinava a reagir levantando a cabeça. acho que deu certo.
ExcluirBetty this post is so great your are always interesting and cool
ResponderExcluirKisses for you
New post ❤
Se sua referencia é a FOICE DE SP então nem vale ler sua postagem. É, eu sei que vc vai falar que isso é preconceito... mas não é! É FATO!
ResponderExcluirBom dia Betty.
ResponderExcluirAqui na Itália, tem uma imagem muito estereotipada de nós brasileiros. Pensam que somos sempre de bom humor, que passamos todo o dia cantando. E apenas ouvimos uma musica saímos por ai rebolando. Alguém já me disse que eu nem pareço brasileira. Porque não correspondo a esse estereótipo.
Uma vez o Fantástio mostrou no programa algo parecido com o teu texto. Pessoas que trabalhavam em hospitais como faxineiros e/ou porteiros e também com garis de rua. Todos com seus uniformes de trabalho e mostraram como eles não eram notados. Então, colocaram-os com roupas normais nas mesmas situações e então, todas as pessoas que passavam por eles ficavam olhando espantados como que pensando, como pode um homem bem vsetido estar trabalhando como gari. É o preconceito do corporativismo, que faz com as pessoas em geral, não notam os seus semelhantes em cargos mais humildes. Bjs.
ResponderExcluirSofri muito com isso e até hoje algumas pessoas me olham com medo!
ResponderExcluirTudo pela maldade que fizeram comigo, hoje já faço o que sua mãe te ensinou,
levanto a cabeça...
Abraços carinhosos
Maria Teresa