Judy – Muito Além Do Arco-Íris – filmão para Oscar
Uma amiga que já tinha assistido ao filme Judy – Muito Além
Do Arco-Íris, me recomendou muito.
Eu sabia muito pouco sobre a Judy Garland. Sabia que era a
Dorothy do Mágico de Oz (que eu assisti depois de adulta), que era mãe da Liza
Minelli e que tinha morrido por causa de drogas. Tinha uma leve noção de sua
potência vocal devido a um casal gay de quem era amiga quando morava em São
Paulo, os dois eram apaixonados por ela.
Resenha
Judy – Muito Além Do
Arco-Íris mostra o último ano de vida de Judy Garland (Renée Zellweger),
uma das maiores atrizes e cantoras de Hollywood, mas que estava decadente ao
ponto de não ter onde morar e ter perdido a guarda de dois de seus filhos
menores, Lorna (Bella Hamsey) e Joe (Lewin Lloyd), para o pai dos mesmo, Sidney
Luff (Rufus Sewell).
Devido ao seu vício em drogas e seu profissionalismo falho,
ela não tinha mais credibilidade em Hollywood, e para conseguir trabalhar, foi
para Londres, local aonde era aclamada como uma grande atriz.
Judy Garland mudou de local, mas carregou consigo o seu
problema com drogas e bebidas, bem como uma depressão avassaladora que já a
tinha feito tentar o suicídio anteriormente.
Ao mesmo tempo que Judy
– Muito Além Do Arco-Íris mostra a atriz problemática e decadente, também
mostra o seu início de carreira muito nova em Hollywood através de flashs de seu
passado. Judy Garland tomava remédios para emagrecer desde a adolescência
(Darci Shaw – Judy adolescente), pois não podia ganhar peso enquanto filmava O Magico de Oz, os remédios tiravam a
fome, mas também o sono, daí davam para ela remédios para dormir, no dia
seguinte precisava estar desperta para atuar, então tomava remédios para ficar
alerta. Ela vivia em um ciclo continuado de medicamentos que hoje são
controlados, mas naquele tempo eram tidos como algo benéficos.
Porque assistir
Renée Zellweger está fantástica como Judy Garland. Ela não
representou Judy Garland, mas sim se transformou em Judy. Não dá para lembrar
que Renée Zellweger está na tela, pois quem está lá o tempo todo é Judy
Garland. A caracterização está perfeita!
Ela foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz e espero que leve
a estatueta.
Eu já sabia que Renée Zellweger era boa cantora devido ao
fime Chicago, mas como Judy ela se
superou e consegue cantar como só a Judy conseguia.
Preste atenção
A voz de Renée Zellweger vai se modificando no decorrer do
filme e conforme o uso de drogas e álcool vai se intensificando, a sua voz vai
ficando mais gritada e falha, mas isso não interfere em sua capacidade como
cantora.
Desde a primeira cena o caminhar de Renée Zellweger é de
alguém meio trôpega, uma viciada que tenta se segurar para não cair, alguém que
vive imersa em um atordoamento que vai do leve ao profundo. Renée Zellweger é
Judy Garland, uma Judy drogada e no final da linha da vida.
Moda e Figurino
O ano que se passa o filme é 1968 e o figurino de Judy
Garland é o mesmo que ela realmente usava naquela época. Todas as roupas e
acessórios foram copiados com esmero.
Para escrever esta resenha, fui saber um pouco mais sobre
Judy Garland e tem uma boa biografia sobre ela na Wikipédia.
Foi através de pesquisa que descobri que o terninho
brilhante que ela usa num show que faz com os dois filhos menores, é o mesmo
terninho que ela deveria usar no filme O
Vale Das Bonecas, para o qual estava escalada, mas perdeu o papel devido as
suas faltas e seus atrasos, sendo substituída por Susan Hayward. É este
terninho que se vê na primeira cena do filme.
Acredito que esta é a grande chance de Renée Zellweger como
atriz, sua carreira estava um bocado estagnada, pois depois de Bridget Jones
ela teve poucos papeis importantes.
O enredo é bom, a história é emocionante e a atriz está
perfeita no papel, acredito que este seja um filme indispensável. Filme para
ver e nunca mais esquecer.
Gostei de ler aqui e parece mesmo muito bom! Vou ver! bjs, chica
ResponderExcluirBetty, vou assistir apostando em sua resenha.
ResponderExcluirNão gosto de Renée Zellweger. Caras, biquinhos e o não consigo tirar a excelente Briget Jones de foco.
Mas... se a história está bem narrada e for a contento, dar chance à atriz custa nada.
Beijos mais.
Oi Paula,
ExcluirAssita sem medo, é uma nova Renée Zellweger. Tem uma horinha de nada que dá para ver um biquinho, um pequeno escorregão, mas no filme como um todo, na tela não tem a Renée, mas sim a Judy Garland. Ela está fantástica no papel.
Beijos
Uau! Mais um que vai pra lista!
ResponderExcluirÓtima semana!
Bjs
Oi Betty... vi o trailer esses dias e já fiquei querendo assistir.
ResponderExcluirA Renée já ganhou o Globo de Ouro, acredito que o Oscar é dela também!
Beijosss!!!
Gostaria de a Renée ganhasse um Oscar!
ResponderExcluirEstá prefeita, nem lembra ela mesma.
Fui assistir um filme da Judy com minha mãe num cinema perto de casa.
Não lembro o nome, era triste, acho que um dos últimos filmes dela.
Talvez 1964, não lembro.
Triste a vida dela.
blogjoturquezzamundial
Beijos.